1 INTRODUÇÃO
O melasma é uma melanodermia comum com alta e crescente incidência na população em
geral. De acordo com COSTA et al. (2010, p. 2) caracterizada por máculas acastanhadas em áreas fotoexpostas,
com pigmentação de diferentes intensidades, que acomete, usualmente, mulheres
em idade fértil. Ainda segundo o mesmo autor, “Apresenta maior incidência em
habitantes de regiões tropicais e equatoriais e em indivíduos de pele castanha
a parda.”1, 4, 8, 36
E ainda conforme Freitag (2007):
“Melasma
é uma doença pigmentar adquirida, bastante prevalente, cujo curso crônico e
recidivante determina inúmeras consultas médicas, além de gastos com medicação
e procedimentos. Caracteriza-se por manchas hiperpigmentadas, simétricas, localizadas
nas áreas fotoexpostas, acometendo geralmente mulheres adultas, em idade
reprodutiva. Sendo uma dermatose primariamente da face, mesmo pequenas e
discretas lesões podem determinar prejuízo considerável para o bem-estar dos
acometidos”
E também segundo Seelig et. al. (2012) é uma hiperpigmentação adquirida e de
caracter crônico.
É verificável que o melasma afeta uma considerável
parcela das pessoas, conforme é mostrado nos estudos. Segundo Freitag, (2007, p. 15), “Acreditamos que o entendimento do
impacto causado pelo melasma na qualidade de vida dos portadores poderá
proporcionar uma visão mais ampla
da doença, direcionando as
escolhas terapêuticas e otimizando seus resultados”.
Assim sendo,
percebe-se que há uma relevância sobre este tema, por refletir diretamente na
saúde.2, 8
“A etiopatogenia do melasma ainda não está bem
esclarecida.”18
Distúrbios
de hiperpigmentação, especialmente melasma e hiperpigmentação pós inflamatória
(HPPI), são transtornos pigmentares adquiridos comuns. A melasma afeta milhões
de pessoas em todo o mundo, especialmente na América Latina e no sul da Ásia,
onde é observado principalmente em mulheres jovens com tipos de pele de
Fitzpatrick III, IV e V.18, 23, 40.
A idade das manifestações clínicas entre
mulheres, encontram-se entre 30 e 55 anos e somente 10% dos casos em homens.19
É
sabido que a predisposição genética, fatores hormonais, como hormônios sexuais
femininas, uso de anticoncepcionais e exposição à luz ultra violeta, são os
principais responsáveis.32
Mais
recentemente, foi proposto que a luz visível e a vascularização desencadeada
pela luz infravermelha desempenham um papel no início da formação da
neomelanogênese.7, 19, 20
A
HPPI é observada principalmente após lesão e procedimentos cirúrgicos ou estéticos,
especialmente em indivíduos submetidos a procedimentos, como laser ablativo,
descamações e em indivíduos que usam drogas fotossensíveis ou fontes de luz,
como terapias fotodinâmicas ou luz pulsada intensa.5
Diante do preposto, é
realizado a inspeção clínica do paciente e pode-se incrementar ao diagnóstico
exame dermatoscópico com luz fluorescente, conhecido como lâmpada de Wood. Uma
das análises utilizadas para descrever a profundidade do melasma, podendo ser
descrito os seguintes tipos: epidérmico – acentuação da coloração à medida que
a luz é absorvida pelo excesso de melanina nas regiões basal ou suprabasal, considerou-se
tipo epidérmico, a coloração acastanhada e rede pigmentar regular;
dérmico – tal acentuação não é notada, o de coloração
cinza azulada, no qual a rede perde a regularidade;
misto – como o depósito de melanina ocorre em ambas, derme e epiderme, o
aumento da coloração é visto em apenas alguns locais, o
que apresenta áreas compatíveis com ambos.40
Segundo Miot, (2009, p. 13), os nutrientes tirosina,
cisteína, cromo, cobre e ferro são os elementos componentes na produção de
melanina.
A
partir dessa delimitação, acredita-se
que minimizando parte ou todo das causas desta hipercromia, reduzirá
consideravelmente a mesma.
Este
estudo justifica-se pela importância citado acima e tem como tema realizar a orientação aos pacientes de melasma, quanto a
nutrientes que possuem precursores da neomelanogênese, bem como, orientar os
mesmo a medicamentos fotossensibilizantes sem estudo aqui.
Objetivando assim o estudo de nutrientes, suas
causas e mecanismos de ação, na orientação a profissionais e estes a seus
pacientes.
Não será tratado aqui dos tratamentos dermatológicos
cosméticos, recomendações de fotoprotetores, procedimentos e técnicas estéticas
e os estudos de prevenção e remoção do melasma, salvo-se quando se tratar ou
referir à nutrientes.
Por se tratar de revisão literária, não será
utilizado o
questionário Melasma Quality of Life
Scale (MELASQoL), que contém dez itens específicos para a aferição da
qualidade de vida de portadores de melasma.
Após revisão em sites
tais como base: Pubmed, Scielo, Google Acadêmico, Lilacs e livros. As palavras
chave utilizadas, nas línguas portuguesas e inglesas, foram melasma,
pigmentação, hiperpigmentação. Gerou-se assim, uma vasta quantidade de artigos,
considerando o período de 2002 até 2017.
2 OBJETIVO GERAL
Analisar a possibilidade de evitar comer alimentos com
os nutrientes causadores de melasma ou orientar os portadores de melasma a não
suplementarem tais nutrientes.
2.1 Objetivos específicos
·
Revisar como é formado o melasma;
·
Verificar a possibilidade de reduzir os nutrientes da alimentação,
tirosina, cisteina, bem como os metais ferro, cobre e o cromo ou neutralizá-los
antes da formação da melanina.
3 REVISÃO DA LITERATURA
3.1. O sol e a
pigmentação
A
energia solar é composta por luz ultra violeta (UV), variando de 100 a 400 nm,
sendo dividida nas regiões UVA
(com comprimento de onda
entre 320 e 400nm), UVB (de 290 a 320nm) e UVC (100 a 290nm).
A radiação UVA é responsável pela
alteração no material
genético das células e a radiação UVB é responsável pelas queimaduras solares, fotoenvelhecimento
e cânceres de pele.23 A luz visível (LV)
variando de 400 a 780 nm e infra vermelho (IR) variando de 700 a 2500 nm.36
Abaixo
é apresentado estas e outras radiações. O espectro eletromagnético é medido em
comprimento de ondas de 103 a 10-12 m e frequência (Hz)
variando de 104 a 1020 . Observe na figura 1, o IR, LV,
UV em relação ao espectro todo.
Figura 1: Espectro
eletromagnético

Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Espectro_eletromagn%C3%A9tico
As radiações de UV, LV e IR
serão o foco deste trabalho, sendo que a radiação UVC pouco passam a camada de
ozônio; UVB, UVA e LV atinguem a epiderme, derme e derme respectivamente,
conforme mostra a figura 2.
Figura 2: Espectro
eletromagnético mostrando a radiação UV e LV

Fonte: http://marcioguidoni.com.br/midia/post/do/action/code/NA==
A
luz UV atinge a Terra em 10 %. Devido à sua alta energia, é considerado o
comprimento de onda mais prejudicial que interage com a pele e também é o
principal fator que desencadeia a pigmentação.30, 34 o que pode
resultar, quando em excesso, em hiperpigmentação permanente, especialmente em melasma
e HPPI. A pigmentação, que deve ser diferenciada do curtimento retardado (DT),
apresenta uma resposta bifásica. O escurecimento imediato de pigmento (IPD)
ocorre quase imediatamente após a exposição ao UVA - o principal fator - mas
também à LV. O
IPD pode durar até duas horas. É seguido de escurecimento persistente de
pigmento (PPD), com um pico dentro de duas horas, com duração de 24 h ou mais.
Por outro lado, DT ocorre entre três e cinco dias após a exposição UV através
da nova síntese de melanina. Pode persistir por várias semanas e até por meses.14,
38 A radiação UV induz IPD e PPD pela oxidação da melanina e,
possivelmente, a redistribuição espacial dos melanossomas nos queratinócitos e
nos melanócitos.31
A
radiação LV mostrou causar eritema, pigmentação, danos térmicos, espécies
reativas de oxigênio (ROS), dano indireto ao DNA através de ROS e
fotodermatoses, como urticária solar, dermatoses actinicas crônicas, reações
cutâneas fototóxicas e fotoalérgicas e porfirias.7, 19, 20
Destes,
um estudo mostrou que a LV não teve impacto em indivíduos com fotótipo II, mas
causou melanogênese em indivíduos com fotótipo III ou superior.19, 20
Os
autores observaram manchas de hiperpigmentação após uma irradiação de pelo
menos 40 J / cm2. A energia luminosa visível emitida pelo sol é altamente
dependente das condições atmosféricas, como clima, nuvens e poluição. No
entanto, tal quantidade de LV será obtida após uma exposição à luz solar por 15
minutos em um dia de verão claro. Um segundo estudo realizado em 2014 confirmou
que o LV de alta energia (HELV, ou luz azul-violeta 400-450 nm, com uma dose de
43,8 J / cm2, correspondente à exposição fisiológica do sol, ou seja, 1:30 h
durante o verão) induz a pigmentação no fotótipo de pele III e IV, enquanto a
luz vermelha não teve ou quase nenhum efeito na pigmentação.7
LV
pode causar danos à pele, por exemplo, fotodermatoses ou distúrbios
pigmentares, como melasma ou HPPI. Além disso, indivíduos com risco aumentado
de câncer de pele ou com pele fotoquímica podem exigir fotoproteção eficiente
contra LV.
Existem
diferentes tipos de proteção contra LV sendo a mais comum a roupa. Mas cobrir o
rosto ou as mãos pode ser difícil e muito inconveniente.9 As
alternativas continuam inconvenientes, como as janelas com películas escuras ou
os fotoprotetores antioxidativos sistêmicos, que, no entanto, ainda precisam
confirmar seus benefícios de proteção contra LV e protetores solares.
A
maioria dos filtros solares clássicos contendo dióxido de titânio, óxido de
zinco ou filtros orgânicos (químicos), desenvolvidos principalmente para
proteger contra a radiação UV, não protegem contra LV.19, 20 Até à
data, apenas protetores solares contendo óxido de ferro protegem de forma
eficiente contra a radiação UV e LV.28
O
óxido de ferro é o principal pigmento usado em produtos tópicos e cosméticos
coloridos. Não é classificado como um filtro, além do seu alto espectro de
reflexão no UV e especificamente na gama LV.35
Isto
foi confirmado através de um estudo piloto que testou 20 protetores solares
diferentes com um fator protetor solar (FPS) variando de 25 a 100 e com uma
composição diferente de filtros UV e contendo ou não contendo óxido de ferro.
Observou-se uma correlação significativa (P <0,05) entre a opacidade do
protetor solar e a absorvância / reflexão na LV variando de HELV, enquanto não
houve correlação entre o FPS e a absorvância / reflexão no HELV.34Dados
não publicados (apresentados pelo autor no 23º Congresso Mundial de
Dermatologia (WCD) - Vancouver, Canadá, 8 de junho a 13 de junho de 2015, sob o
título da apresentação: Além dos UV: Fotoproteção contra a luz visível, mostrou
que os filtros solares que contêm óxido de ferro reduzem a transmitância de
energia da LV por dois, confirmando assim que a proteção contra LV está
relacionada à quantidade de óxido de ferro contida no protetor solar e da sua
opacidade. Apesar destes resultados encorajadores, métodos ainda padronizados
que permitem a melhoria da avaliação clínica da fotoproteção na faixa visível
ainda precisam ser desenvolvidos.
Outra
fonte de calor o infra vermelho (IR) também capaz de induzir melanogênese,
pode-se hipotetizar que não só UV e LV podem desencadear melasma, mas também
IR, através da ativação do receptor de endotelina B e da proteína quinase ativada
por mitogênio, sinal extracelular, quinase regulada, pode induzir melasma.13
Esta hipótese ainda precisa ser confirmada por estudos adicionais.
Até
à data, não há nenhum filtro que proteja contra IR.
3.2.
(BIO)NEOMELANOGÊNESES
Entendendo o processo de biomelanogênese: Melasma é um
distúrbio de hiperpigmentação (alteração de cor da pele) que afeta as áreas
expostas ao sol da pele, especialmente o rosto.21
Os melanócitos não estão fixos na epiderme, mas com um
pequeno desnível na posição dos melanócitos em relação ao alinhamento da camada
basal, projetando-se, ligeiramente, em direção à derme. A densidade varia no
corpo, sendo mais ou menos dois mil por milímetro quadrado de pele da cabeça e
antebraço, e cerca de mil no restante do corpo. Isso parece estar regulado
pelos ceratinócitos e por mediadores específicos como o fator de crescimento de
fibroblastos (FGF2). Conta-se uma diminuição em torno de 6 a 8 % por década, em
áreas não fotoexpostas. O problema não é o número de melanócito, mas sim a
síntese de melanina e melanossomas. 21
Segundo Miot, (2009, p. 24), o melasma é mais comum nas
mulheres e pode piorar em resposta a hormônios, como durante a gravidez ou com
o uso de pílulas anticoncepcionais; mulheres em período fértil e fototipos
intermediários são mais acometidas.
Em primeiro lugar, no tratamento do melasma, é limitada a
exposição ao sol e a fotoproteção com filtros ultravioleta. O tratamento tópico
com hidroquinona isolada ou em combinação com medicamentos corticosteróides,
tretinoína, retinol ou ácido glicólico são terapias de primeira linha para
pacientes com melasma.16
Ainda de acordo com LAROSA, (2017) apud CRAFT ET AL.,
2013, p. 8, os tratamentos de segunda linha incluem microdermoabrasão,
descamação químicas no consultório e terapia a laser. Quase todos os lasers
existentes foram aplicados para o tratamento de pacientes com melasma, mas um
regime de tratamento que induz com consistência a uma remissão duradoura
permanece evasivo.
Segundo os autores:
O laser Nd: YAG
Q-switched (QS) tem a maior evidência por trás do seu uso no tratamento de
pacientes com melasma. Tem resultado na despigmentação uma melhora de 50 a 74%
tanto pelo paciente quanto pela avaliação do resultado do tratamento (Sim et
al., 2014). O índice de melasma (MI) e o Índice de Gravidade e Área de Melasma
(MASI) são ferramentas de pesquisadores que são usadas para medir a gravidade e
melhora do melasma. Um estudo de 50 pacientes que foram tratados com QS-Nd: YAG
de 1.064 nm semanalmente durante nove sessões apresentaram melhora em ambos os
índices MI e MASI. No entanto, a taxa de recorrência foi alta (64%) na marca de
seguimento de 3 meses (Zhou et al., 2011). Uma melhora temporária significativa
também foi observada no tratamento de melasma usando o QS-Nd: YAG em pacientes
com tipos de pele Fitzpatrick tipo II-IV 16
Sabe-se
que o melasma é de difícil tratamento e na maioria das vezes volta a
pigmentação na pele. De acordo com (CHAWLA, S et al.,2008):
A inepticidade das
terapias atuais no tratamento dessas condições, bem como a alta citotoxicidade,
a mutagenicidade, a penetração da pele e a baixa estabilidade das formulações
de despigmentação cutânea levaram-nos a investigar novos compostos que atendam
aos requisitos médicos para agentes de despigmentação.
Tem estudo mostrando que o melasma é uma conseqüência de
melanócitos hiperfuncionais específicos que causam deposição excessiva de
melanina na epiderme e na derme. De
acordo com Miot, (2009, p. 88 e 89):
Evidências sugerem que os melanócitos da pele com
melasma são localmente hiperfuncionantes pelo estímulo específico parácrino de
substâncias melanogênicas, secretadas por ceratinócitos vizinhos, influenciados
por fatores ambientais, entre eles, a radiação ultravioleta e hormônios sexuais
esteróides.
3.3. NUTRIENTES PRECURSORES
O aminoácido tirosina21,38, é o elemento inicial no processo biossintético da
melanina. A enzima tirosinase metaboliza a tirosina a um complexo
cúprico-proteico, dentro dos ribossomos e é transferido, através do retículo
endoplasmático para o Aparelho de Golgi, sendo aglomerado em unidades envoltas
por membrana chamada melanossomas.
Para Miot, (2009, p.13), “Os três membros da família
relacionada a tirosinase (tirosinase tipo I – relacionada a proteína I e Dct –
dopacromo tautomerase) estão envolvidos no processo de melanogênese, levando a
produção ou de eumelanina ou feomelanina”.
De
acordo com mesmo autor, o oxigênio mais a tirosinase oxida a tirosina em dopa e
esta em dopaquinona. A cisteína (aminoácido condicionalmente essencial)38,
determinará a síntese de eumelanina ou feomelanina.
Na
ausência de cisteína, a dopaquinona é convertida em ciclodopa e esta em
dopacromo. Há duas vias de degradação de dopacromo: uma que forma DHI em maior
proporção; e outra que forma DHICA em menor quantidade. Este processo é
catalisado pela dopacromo tautomerase (tipo 2 Dct). Finalmente estes são
oxidados à melanina. São alguns processos de biossíntese intermediárias, porém
determinada pela atividade da tirosina e disponibilidade de cisteina.
3.4. NUTRIENTES ESSENCIAIS
3.4.1. A TIROSINA
Este
aminoácido essencial, participa da formação da dopamina, neurotransmissor,
responsável para evitar deficit de atenção e hiperatividade.24
3.4.2. A CISTEÍNA
Participa
da formação dos cabelos, dentes e unhas, portanto, muito importante e essencial
ao organismo humano.6
3.4.3. O CROMO
O
cromo é um mineral essencial, portanto não pode ser produzido pelo organismo e
necessita ser ingerido pela dieta. Nos estudos de 2012, esse mineral mostrou-se
utilizado como suplemento dietético em pacientes que necessitam de controle
glicêmico. Evidências apontam que a sua deficiência na dieta contribui para a
intolerância à glicose e alterações relacionadas ao perfil lipídico. A insulina
é potencializada pelo cromo, com melhora da tolerância à glicose e, melhorando
o metabolismo de carboidratos e lipídios. Nesse sentido, acredita-se que o
suplemento de cromo é essencial para os seres humanos, especialmente para os
diabéticos, uma vez que esses pacientes apresentam metabolismo alterado desse nutriente,
necessitando de maiores quantidades deste suplemento nutritivo essencial,
devido a sua maior assimilação. Os diabéticos absorvem mais cromo que os não
diabéticos por sofrer maiores perdas deste elemento ao urinar.29, 33
Este e outros estudos mostram que não se pode retirar parcial ou totalmente a
suplemantação de cromo, muito menos por retirada de alimentos ricos do mesmo.
Assim sendo, percebe-se que este metal participará na neomelanogêneses, pelo
processo natural da vida.
3.4.4. O FERRO
Este
metal, juntamento com ácido fólico, vitamina B12, cobre e vitamina C,
entre outros, fazem
parte da formação da hemoglobina, processo denominado de hematopoiético, vital e indispensável, para
os seres vivos.2, 25
3.4.5. O COBRE
Conforme
mencionado acima, além da participação hematopoiético, este tem outras
importâncias. Este metal, tão essencial para a manutenção de vários processos
biológicos, alguns deles importantes para a atividade física, tais como: para o
metabolismo energético, para a homeostase de ferro e para os mecanismos de
proteção antioxidante. A atividade física e a dieta são fatores que afetam a
homeostase do cobre, podendo interferir na sua capacidade antioxidante. A
atividade física intensa promove uma maior utilização de oxigênio, favorecendo
a liberação de radicais livres, com danos irreversíveis ao organismo, quando os
mecanismos naturais de proteção, incluindo os dependentes de cobre, não são
adequadamente estimulados. Pessoas com baixa nutrição em cobre ou suplementando
em excesso o ácido ascórbico (vitamina C) e zinco, comum entre atletas,
interfere na absorção e na utilização do cobre, prejudicando sua ação como
antioxidante.15
Analisando
cada componetes participante do corpo humano, descrito acima, percebe-se que os
aminoácidos e minerais envolvidos, não podem ser tirados da alimentação, por
serem essenciais.
3.5. NUTRIENTES INIBIDORES
Nutrientes encontrados nos
alimentos, como flavonoides, selênio, polifenóis, carotenoides, tocoferois,
ácido ascórbico e ômega 3 possuem competências na proteção contra a radiação UV
e lesões cutâneas, restringindo a propagação das reações em cadeia e os danos
induzidos pelos radicais livres. O uso de antioxidantes orais contendo
β-caroteno, licopeno e Lactobacillus johnsonii, e fotoprotetor anti-UVA/UVB
mostrou-se eficaz como tratamento auxiliar na manutenção das mulheres com
melasma durante os meses do verão. Estudos nas Filipinas, randomizado, duplo
cego, e placebo controlado demonstrou que o método é eficaz e seguro. Extrato
de semente de uva, por 6 meses em mulheres japonesas com melasma e mostrou-se
eficaz na redução da mesma. A romã (Punica granatum), contendo 90% de ácido
elágico, foi testado para efeito de clareamento da pele, mostrando resultado
semelhante ao arbutin. O Pycnogenol, extraido da casca do pinheiro, um potente
antioxidante e anti-inflamatório, que protege contra a radiação UV, foi
investigado no tratamento de melasma. 30 mulheres que ingeriram comprimidos de
25 mg de pycnogenol, três vezes ao dia, junto às refeições, por 30 dias,
demonstrando-se eficaz, seguro e sem qualquer efeito colateral. Polypodium
leucotomos é uma samambaia, com propriedades anti-inflamatórias e
antioxidantes, cujo efeito parece
suprimir a expressão de moléculas pró-inflamatórias e marcadores, TNF-alfa e
iNOS, entre outros. Polypodium bloqueou o efeito deletério da radiação
UV, tanto in vivo como in vitro. Monstrou-se diminuir o eritema,
queimaduras solares, danos ao DNA, hiperproliferação epidérmica, infiltração
dérmica de mastócitos, preservação de células de Langerhans e redução da
vasodilatação. Estudou-se também o Ginseng vermelho coreano em pó, com eficácia nas
atividades de imunomodulação, antioxidante, antienvelhecimento e
anti-inflamatório.18
É apresentado abaixo, uma
tabela com os nutrientes e suas correlações no melasma, com seus respectivos
pesquisadores. Vide tabela 1
Investigadores/Estudo
|
Alimentos/Nutrientes
|
Correlação no Melasma
|
Sheneider&Fernandes 2009 Pujol 2011
|
Carotenoides,
tocoferois, ácido ascórbico, flavonoides, selênio, polifenóis e ômega 3.
|
Proteção contra a
radiação UV e lesões cutâneas.
|
Wanick et al 2011
|
Antioxidantes
orais(B-caroteno, licopeno e Lactobacillus johnsonii)
|
Melhora ou
estabilidade clínica do melasma no verão, como tratamento auxiliar na
proteção solar.
|
Handog et al 2009
|
Procianidina+vitaminas
A, C e E
|
Redução
significativa do grau de pigmentação.
|
Yamakoshi et al
2004
|
Extrato de semente
de uva
|
Suprime a formação
do pigmento de melanina
|
Yamakoshi et al
2005
Kasai et al 2006
|
Extrato de romã
(Punica granatum)
|
Clareamento da pele
|
Ni et al 2002
|
Pycnogenol
|
Antioxidante e
anti-inflamatório, que protege contra a radiação UV
|
Gonzalez et al
2011
Gonzalez et al
2007
Middelkamp-Hup
eta al 2004
|
Polypodium
Leucotomos
|
Antioxidante e
anti-inflamatório(suprime a expressão de moléculas pró-inflamatórias e
marcadores, por exemplo, TNF-alfa e Inos
Bloqueio do efeito
deletério da radiação UV Fotoprotetor, diminuindo o eritema, queimaduras
solares, danos ao DNA, hiperproliferação epidérmica, infitração dérmica de
mastócitos, preservação de células Langerhans e redução da vasodilatação
|
Song et al 2011
|
Ginseng vermelho
|
Imunomodulação,
antioxidante, antienvelhecimento, anti-inflamatório, inibe a tirosinase na
síntese de melanina.
|
ver Bras Nutr
Clin 2014;29(1) : 86-90
Tabela 1: Possíveis ações de alimentos e nutrientes no melasma. Lozer e David (2013)
4 METODOLOGIA
4.1 Tipo de Pesquisa
Uma
pesquisa refere-se a um procedimento racional e sistemático, que visa
proporcionar respostas aos problemas apresentados. Sendo assim, para desenvolvê-la
é necessário utilizar os conhecimentos disponíveis acerca do fenômeno
investigado e fazer uma utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros
procedimentos científicos.10
O
projeto tratou de uma pesquisa bibliográfica, segundo Lima e Mioto (2007) “a
pesquisa bibliográfica implica em um conjunto ordenado de procedimentos de
busca por soluções, atento ao objeto de estudo, e que, por isso, não pode ser
aleatório”.
Ainda, conforme os mesmos autores acima, a pesquisa
bibliográfica tem sido um método bastante empregado nos trabalhos de caráter
exploratório-descritivo, afirma-se a importância de definir e de mostrar com
clareza o método e os procedimentos metodológicos que envolverão a sua
execução, detalhando as fontes, de modo a apresentar todo o processo de
investigação e de análise da proposta.
Segundo Godoy (1995), na pesquisa qualitativa não se
emprega o instrumental estatístico na análise dos dados, nem busca enumerar ou
medir os eventos estudados. Com o desenvolvimento dos estudos parte de focos de
interesses ou questões que vão definindo e a obtenção de dados é advinda pela
descrição de lugares, pessoas e processos interacionais entre pesquisador e
situação estudada. A partir disso, procura-se compreender os fenômenos de
acordo com a perspectiva dos sujeitos.
De acordo com Marconi e
Lakatos (2002), as conclusões da pesquisa devem estar vinculadas à hipótese do
problema investigado. Os problemas que por ventura ficarem sem soluções, serão
apontados a fim de que no futuro possam ser estudados pelos pesquisadores ou
por outros campos de investigação.
Este
trabalho não envolveu seres humanos, dispensando o uso do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, por se tratar de pesquisa
bibliográfica.
5 CONCLUSÃO
O
melasma necessita de um aprofundamento em pesquisa, não bastando a revisão
bibliográfica. Aqui foi apresentado sua neomelanogêneses, seus portadores mais
prováveis, os cinco nutrientes já estudados na composição e alimentos (
nutrientes e fitoterápicos ) com suas respectivas ações mininizadoras desta
hiperpigmentação. Diante de extensão revisão, o presente estudo mostrou que não
se deve retirar totalmente nenhum dos componetes da composição do melasma, pois
os mesmo são essenciais ao organismo humano, em outras finalidades.
Foi
deixado aqui de lado o estudo e pesquisa de medicamenos fotossensibilizantes,
fotodermatoses, incluindo reações fototóxicas e fotoalérgicas (internas e
externas), lembrando aos profissionais, da importância de estudar e evitar prescrever
tais medicamentos. Mas lembrando que não é o mesmo importante, mas cabe estudo
e grande preocupação, pela parcela que incrementam e pioram os sinais. Saber e
listar medicamentos fotossensibilizantes ao prescrevê-los, trocando-os por
outro que não sejam.
Não
foi revisado técnicas e procedimentos estéticos para o tratamento, pois
visou-se estudar e levantar possíveis forma de amenizar tal causa do problema.
Ainda,
mostrou-se, que as orientações ao pacientes quanto a evitar a exposição solar,
bem como lâmpadas e aparelhos que emitem luz, são necessários.
O
conjunto parece ser uma boa forma de tratamento, sendo, se nutrir com o que é
saudável do ponto de vista antioxidante, antiinflamatório e com poder
clareador, e diminuir, mas não totalmente, os alimentos e nutrientes ditos
essenciais, desde que com acompanhamento de profissional habilitado. Aliar a
orientação de fotoprotetores FPS e PPD maiores possíveis e de acordo com o
fototipo de pele.
E
selecionar terapias e tratamentos estéticos para amenizar o cartão postal
facial dos pacientes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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5ª Edição – Rio de Janeiro: Guanabara – 2008
2. BAETA, J. S. V. Influência da
suplementação de ferro e vitaminas hematopoiéticas (vitamina b12 e ácido fólico)
no tempo de recuperação do hematócrito em cães após doação de sangue. 2015.
39 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Medicina Veterinária, Universidade
Federal de Viçosa, ViÇosa, Mg, 2015. Disponível em: <
http://www.locus.ufv.br/bitstream/handle/123456789/7163/texto%20completo.pdf?sequence=
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3. BARQUET, A. P. Comparação entre
alfa-hidróxiácidos e poli-hidroxiácidos na cosmisatria e desmatologia. 2006
– Disponível em: 13 http://www.rbfarma.org.br/index.php/c omponent/content/article/79-edicoes/97-
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clínico do melasma. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962010000500003&script=sci_arttext
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